PESQUISA EXPLORATÓRIA SOBRE : KANT e ROUSSEAU
Immanuel Kant
(1724 – 1804)
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Jean-Jaques Rousseau
(1712 – 1778)
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Kant é anterior à época de
florescimento da filosofia no no mundo da língua alemã (1780 a 1880), foi o
principal filósofo do Iluminismo, influenciou gerações futuras de filósofos,
como Schopenhauer. Sua obra alimenta alguns dos mais recentes
desenvolvimentos.
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Na França do sec XVIII havia uma nova classe de
intelectuais que eram livre pensadores na religião e radicais na política. Suas
obras antecipam o ideário da Revolução Francesa. Nasce uma onda de
radicalismo revolucionário que tem estado ativa até o presente.
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Pode ser considerado a figura principal a emergir
na filosofia desde os antigos gregos. Foi o primeiro grande filósofo desde a
Idade Média a ser um acadêmico
profissional.
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Nascido em Genebra, viveu em Paris, onde conviveu com os
enciclopedistas. Recebeu muito pouca
educação formal, fato importante para reforçar seu apego ao sentimento
espontâneo contra o pensamento conceitual.
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Kant revolucionou a maneira de pensar do seu
tempo, até então dividida entre as tendências racionalista de Descartes e a
empirista de Locke (não a religiosa), Kant afirma: “Nossa experiência se dá
em formas determinadas por nosso aparelho corporal, e só nessas formas podemos
imaginar a existência específica de qualquer coisa”. Defende a liberdade de credo.
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Russeau foi o primeiro filósofo ocidental a
insistir em que nossos julgamentos devem se basear nas exigências dos
sentimentos e não da razão. Sua concepção de democracia era fundamentada na “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade”, defendendo a imposição compulsória da vontade
geral. Foi o primeiro ataque contra o Iluminismo e ao racionalismo.
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Em sua obra Crítica
da razão Prática, para Kant a
consciência moral rege a vida prática do ser humano, conforme princípios
racionais. A moral formal exige a
aprendizagem do controle do desejo pela disciplina, a fim de que o indivíduo
atinja seu próprio governo e seja capaz da auto-determinação. A coerção tem por finalidade propiciar a liberdade
do sujeito moral, que deverá aprender a “pensar por si mesmo”, para ter a vederdade
construída por si mesmo. As
contribuições a respeito da moral foram importantes para a pedagogia, na
busca de laicização.
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Em sua obra Emílio,
defende a vocação humana, uma educação afastada do artificialismo das
conveções sociais e da hipocrisia. O indíviduo deveria agir por interesses
pessoais e não por constrangimento exterior. Recusa o intelectualismo, e
defende que anteriormente à “idade da razão” (15 anos), há os sentidos, as
emoções, os instintos e os sentimentos, e essa ”razão sensitiva” é mais
confiável que hábitos de pensamento inculcados pela sociedade. Aos 15 anos o
jovem começa a educação moral, quando pode começar a instrução religiosa.
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Referências Bibliográficas:
ARANHA, Maria Lucia Arruda, Filosofia da Educação, 3° ed. São Paulo, Moderna, 2006.
MAGEE, Bryan, História da Filosofia, 3° ed. São Paulo, Edições Loyola, 1999.
Acredito que cada um de nós, não é totalmente racionalista ou sentimentalista, existe um desses pontos que sem dúvida é mais forte, mas não cem por cento. Russeau defende fortemente a tomada de decisões através dos nossos sentimentos, o que é crucial em alguns momentos da vida, sem dúvida. O equilíbrio é o mais importante como mencionei, e por isso somos seres extremamente capazes de exercer estes dois lados, o racional e o sentimental, só depende de nós, por isso a necessidade de filosofar.
ResponderExcluirBruno Felipe Santana.
Quando estudamos os teóricos que contribuíram para a educação, entendemos que há uma caminhada em busca de entendimentos e facilitadores e que cada um em sua época fez a diferença. No entanto, a educação é uma estrada sem fim e com obstáculos à serem superados. Somente vivenciando a educação com comprometimento é que podemos continuar trilhando este fascinante caminho.
ResponderExcluirSandra R. Scheurer Lippi
Estes dois teóricos revolucionaram o pensamento da época e influenciaram a educação através de outras teorias até os dias atuais. Apesar de possuirem apectos em comum, eles tinham pontos na teoria diametralmente opostos, enquanto um estava na Alemanha e o outro na França, viviam contextos diferentes que descrevem inclusive as diferenças entre os dois países de forma generalizada. Enfim, que aula! Andrea.
ResponderExcluirPara Rousseau,somente a partir dos 15 anos de idade,o jovem deve iniciar a educação moral propriamente dita.Onde ele poderá observar as pessoas e suas diferentes visões de mundo, aprendendo a lidar com suas próprias visões e conhecendo seus limites,tornando-se um adulto independente.
ResponderExcluirFabiana Silva Campos
Concordo com a Sandra. A educação é um longo caminho cheio de conhecimentos e com inúmeras oportunidades de se conhecer o que ainda não sabemos. Diante disso, acho relevante sabermos ponderar entre os nossos sentimentos (Rousseau) e a nossa razão (Kant), afim de expandirmos o nosso aprendizado.
ResponderExcluirCarlos Ap. Cardoso